Saudações, infernais e celestes!
Tenho recebido muitos emails, tweets e mensagens diretas de leitores confusos com o final de “A Batalha do Apocalipse”, então reproduzo aqui o texto que costumo enviar em resposta. Fiquem à vontade para debater nos comentários. Ah, e CUIDADO! Não continue se você ainda não terminou de ler ABdA. A seguir, puro SPOILER.
"ATÉ QUANDO ELES VOLTARAM A RODA DO TEMPO?"
Para entender o desfecho de "A Batalha do Apocalipse", é preciso, antes, compreender a questão do livre-arbítrio, tema que é colocado intensamente nas três partes. O romance fala sobre essa ideia de que somos nós que construímos o nosso destino, da primeira à última página. O diálogo entre Ablon e Gabriel, em especial, é o mais significativo neste ponto.
Assim, tentei fazer, no final, algo coerente. A história fecha, mas deixa a bola nas nossas mãos, seres humanos, que somos os únicos com o poder de mudar o mundo. Essa é a mensagem do livro em branco, no final. Cada um constrói o seu próprio caminho. Se não houvesse aquele final, a obra toda simplesmente não teria sentido.
Dar uma resposta clara seria contrariar o que foi exposto durante toda a narrativa. Gabriel diz a Ablon que homens e anjos se alimentam da utopia que seria a existência de Deus, enquanto Deus está, na verdade, dentro de nós. Só nós mesmos podemos reger o nosso futuro. Às vezes isso irrita. Às vezes é desagradável, em nossas vidas, sermos obrigados a fazer certas escolhas. Mas é assim que a vida é.
Da mesma forma, eu, como autor, não podia dar essa resposta. Cada leitor que deve encontrá-la. Este é o simbolismo do epílogo de "A Batalha do Apocalipse".
Por um lado, deixar um final em aberto gera estranheza e revolta; por outro, dá ao leitor a possibilidade de criar seu (s) próprio (s) final (is) e interagir mais com esse universo.
CONFUSO AINDA? Entre no nosso grupo secreto de spoilers no Facebook, clicando aqui, e troque ideia com a galera por lá.
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» Tutorial: Como ler “A Batalha do Apocalipse”
» Página de discussão no Skoob
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"ATÉ QUANDO ELES VOLTARAM A RODA DO TEMPO?"
Para entender o desfecho de "A Batalha do Apocalipse", é preciso, antes, compreender a questão do livre-arbítrio, tema que é colocado intensamente nas três partes. O romance fala sobre essa ideia de que somos nós que construímos o nosso destino, da primeira à última página. O diálogo entre Ablon e Gabriel, em especial, é o mais significativo neste ponto.
Assim, tentei fazer, no final, algo coerente. A história fecha, mas deixa a bola nas nossas mãos, seres humanos, que somos os únicos com o poder de mudar o mundo. Essa é a mensagem do livro em branco, no final. Cada um constrói o seu próprio caminho. Se não houvesse aquele final, a obra toda simplesmente não teria sentido.
Dar uma resposta clara seria contrariar o que foi exposto durante toda a narrativa. Gabriel diz a Ablon que homens e anjos se alimentam da utopia que seria a existência de Deus, enquanto Deus está, na verdade, dentro de nós. Só nós mesmos podemos reger o nosso futuro. Às vezes isso irrita. Às vezes é desagradável, em nossas vidas, sermos obrigados a fazer certas escolhas. Mas é assim que a vida é.
Da mesma forma, eu, como autor, não podia dar essa resposta. Cada leitor que deve encontrá-la. Este é o simbolismo do epílogo de "A Batalha do Apocalipse".
Por um lado, deixar um final em aberto gera estranheza e revolta; por outro, dá ao leitor a possibilidade de criar seu (s) próprio (s) final (is) e interagir mais com esse universo.
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