A tragédia do voo AF 447 da Air France chocou, comoveu e assustou muita gente. Não é para menos. Ainda sem causa definida, ninguém sabe ao certo o que fez o Airbus A-330 despencar sobre o oceano Atlântico, no dia 31 de março.
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Acidentes (e incidentes) sem motivos esclarecidos não são assim tão raros nos anais da aviação comercial. Provavelmente o mais célebre da história brasileira é o caso do cargueiro 707-323 da Varig, que desapareceu no Pacífico no dia 30 de janeiro de 1979 e nunca mais foi encontrado.
Por anos escutei falar sobre esse incidente em almoços de família, e basicamente há duas versões para o caso: a “séria” e a “conspiratória”.
Os pilotos de verdade nem cogitam as loucas hipóteses de discos voadores ou coisa do tipo. Eles são unânimes em afirmar que o que provavelmente aconteceu foi uma despressurização da cabine, o que teria deixado a tripulação desacordada. O avião teria, então, voado sem destino por vários quilômetros, até despencar em um ponto não determinado do oceano Pacífico.
Vale lembrar que, naquela época, os sistemas de radares não cobriam áreas tão extensas como hoje e a função do piloto automático era mais precária, embora não deficiente.
Mas o caso, como ficou sem explicação, abriu espaço para muitas especulações e teorias. Dentre elas, a mais conhecida e coerente é a seguinte.
Boeing 707 da Varig.
TEORIA DA CONSPIRAÇÃO – 707 VARIG
Em 1976, o piloto soviético Viktor Ivanovich Belenko desertou da URSS, decolando de uma base na Sibéria com seu um MiG-25 de última geração (na época) e pousando em um aeroporto civil de Hakodate, no Japão.
O caça russo teria, então, sido estudado pelos estadunidenses, desmontado e preparado para ser mandado para os Estados Unidos, onde passaria por análises mais rigorosas. As peças desse MiG teriam, portando, sido embarcadas no cargueiro da Varig, que seguiria para o Rio de Janeiro, com escala (adivinha onde?) em território americano.
Daí em diante, há várias versões conspiratórias para o que poderia ter ocorrido ao Boeing. Uma delas sustenta que a aeronave fora abatida por jatos soviéticos, depois que a KGB descobriu a natureza da carga. Outra vai no sentido contrário e afirma que a tripulação chefiada pelo comandante Gilberto Araújo da Silva teria desembarcado nos Estados Unidos, e lá ficado.
Algumas curiosidades. O cargueiro também transportava quadros do artista japonês naturalizado brasileiro Manabu Mabe, avaliados em cerca de R$ 2 milhões.
O primeiro oficial do voo, Erny Peixoto Myllius, havia morado em Los Angeles a serviço da Varig, cidade base da companhia para pilotos que transportavam os aviões em trajetos ao Japão – isso num tempo em que nenhum piloto brasileiro queria aceitar este chamado “baseamento”.
E, por fim, o dado mais entranho. O comandante Gilberto foi o mesmo que sobrevivera a um dos acidentes mais impressionantes envolvendo uma empresa de bandeira brasileira: em 1973, ele realizou um pouso forçado em uma plantação de repolhos perto de Paris, depois que um incêndio no banheiro encheu o avião de fumaça.
O resultado foi contabilizado em 123 mortes. Apenas um passageiro e os 10 tripulantes sobreviveram.
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Claro que o avião foi abatido!
ResponderExcluirE o governo americano foi muito astuto nisso, pois além de não assumirem que estavam com o MIG, sabiam da possibilidade desse "abatimento", então em vez de mandar as peças num avião americano (seja oficial ou não), mandaram num avião comercial, de uma companhia brasileira, com tripulação brasileira! Uniu o útil ao agradável. Escondeu o envolvimento dos EUA no caso e nenhum americano morreu. Sem contar que um avião brasileiro desaparecer não é grande coisa e ng, na época, ia se esforçar muito pra procurar nem saber as causas... diferente de se acontecesse com um avião americano!
Eduardo, este último caso também é muito suspeito, pois coincidentemente se trata do centenário da França no Brasil, e se analisarmos a lista de passageiros(digitar no Google 'Flight 447 Passengers List'), suas famílias e profissões, a conspiração se torna mais obscura.
ResponderExcluirSegundo o carinha entrevistado no fantasitco... o velhimho amigo do piloto do voo, o desaparecimento do boing foi obra de deus.
ResponderExcluir=) hehehe
E pior que eu conheci este único sobrevivente do voo de paris!!!! Mas ele ja morreu de morte morrida! ¦-]
ResponderExcluirou seja, acham o que quiser.
ResponderExcluireu acho que um esquadrão de fadas do dente sumiram com o avião.
E pelo jeito é tão provável quanto essas outras teorias.
preste atenção no seguinte antes de continuar perdendo o seu tempo:
Se algo não pode ser provado ou contraprovado em absoluto não quer dizer que as duas possibilidades são igualmente prováveis.
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